terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Semente transgênica já é maioria também na agricultura familiar

27 de fevereiro de 2012 - 15:54h
Autor: Assessoria

A biotecnologia já é um benefício consolidado entre agricultores familiares de todo o Brasil. Independente do tamanho da propriedade, a opção pela semente geneticamente modificada (GM) é uma realidade entre todos os produtores que, segundo Narciso Barison Neto, presidente da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (ABRASEM), têm, hoje, acesso direto a variedades que facilitam o manejo das plantações e trazem maior produtividade.

“A semente transgênica é uma escolha em meio às diversas opções oferecidas, e que faz cada vez mais sucesso também entre os pequenos e médios agricultores”, acredita Barison. Ele explica que o ponto forte do uso das sementes com tecnologia é a facilidade de manejo. “Muitos agricultores não têm acesso ao melhor maquinário, por exemplo, mas têm as sementes GM, que são mais fáceis de utilizar, mesmo em áreas menores”.

De acordo com o presidente da ABRASEM, os pequenos e médios produtores de soja, milho e algodão (culturas que têm as variedades GM liberadas para uso comercial no Brasil) perceberam que podem também entrar no mercado junto a grandes produtores se investirem em tecnologia. “O agricultor passou a ver a biotecnologia de uma maneira diferente e positiva nos últimos anos. Os benefícios dessas sementes já estão claros e, também, da comodidade e tranquilidade que trazem para as plantações”. Para ele, com o tempo e os resultados, ficou comprovado que esse tipo de semente ajuda a melhorar a renda e a reduzir custos de produção, uso de defensivos e impactos ambientais.

A utilização de biotecnologia também colocou os agricultores familiares dentro do mercado, com uma presença mais atuante. “As vantagens em relação aos custos da produção também são reconhecidas. São tecnologias a um preço acessível e que trazem benefícios nos resultados, com maior produção e produtividade”. Para ele, é importante lembra ainda que, nas lavouras brasileiras, existe espaço para todas as opções dos agricultores e para convivência com todos os nichos de mercado.

Nota da redação de GenPeace

O que impede o pequeno agricultor ou o agricultor familiar de embarcar na nova tecnologia? Por outro lado, será ele obrigado a isso? A decisão é inteiramente baseada numa questão de custo-benefício, mais nada. É evidente que a questão da coexistência terá que ser equacionada: afinal, o pequeno agricultor tem uma relação superfície plantada/perímetro muito desfavorável para as regras de coexistência. Será instrutivo acompanhar isso e ver como o quadro se desenvolve.

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